E ele esperou, esperou... Os séculos passavam, e ele esperava. Esperava por ela, pelo suave toque da sua pele, pela carícia do seu cabelo, pela doçura do seu cheiro. A lembrança de uma garganta de alabastro contra a palma das suas mãos, os últimos tremores de uma vida palpitante em extinção. O seu amor era forte, poderoso, tirano. Por isso agora esperava, neste canto escuro e abandonado, coberto de vergonha - por redenção.
Esperava, esperava, esperando, esperou...
Eternamente